Noticiário Periférico

No Brasil esse som da Kelly foi e é sucesso até hoje. ‘Love Sets You Free’ ainda toca nos bailes Blacks de São Paulo e nos Bailes de Charme do Rio, mas vocês sabiam que esse som não tem nada de sensual, mas sim uma exaltação ao amor que pode até ser interpretado ao amor que Jesus ensinou? Como: amar ao próximo como a ti mesmo?    Não, não vim aqui para pregar nada. Só mostrando um fato e algumas curiosidades, já que a Kelly Price sempre foi do mundo Gospel, mesmo quando transitou no Rap e no R&B secular, em todos seus trabalhos gospel ou não tem influência de sua raiz religiosa.  Confira apenas o verso da Kelly na música:   “Você sabe como é.. Quando as algemas estão em seus pés?  Você está enfrentando um furacão  Mais um capítulo em sua jornada, sim  Romper a escuridão em minha vida  Como a luz do sol (sim)  Agora eu acredito (eu acredito, baby)   Agora eu acredito que o amor  O amor te libertará   Você sabe que vai te levar mais alto, oh sim, vai  Se você apenas acreditar   A

Bunchy Carter (fundador da filiação do Partido dos Panteras Negras na Califórnia ) a esquerda e  Huey Newton a direita (co-fundador do Panteras Negras, em Oakland) O duo UMSOH , formado pelo arte educador e MC estadunidense Jordan Fields e a cantora brasileira Lena Silva traduziram o documentário “Os Bastardos do Partido” , que conta a história da formação das gangues mais famosas do Estados Unidos – Bloods e Crips . O documentário feito por Bone Fron Athen Park , um integrante da gangue  “Athens Park Bloods” em Los Angeles é baseado uma profunda pesquisa sobre as origens das gangues que até muitos que fazem parte dessa cultura não fazem nem ideia do seu início.  Bloods e Crips, de certo modo são filhos bastardos dos Panteras Negras.  “É difícil acreditar que uma organização que lutava pela liberdade dos pretos no país poderia evoluir em facções criminosas de pretos que matam outros pretos” , comenta Jordan.  Pode parecer papo de conspiração, mas não há nada no Estados Unidos que

Da esquerda pra direita: Niny Magalhães, Felipe Kot, Douglas Zoio, Bruna Braga, Big Jaum e Guilherme Junior A cultura do Stand-Up neste formato em que nós conhecemos, que é a comédia de cara limpa, no Estados Unidos é algo mais antigo e popular. Se você já assistiu ao seriado “Todo Mundo Odeia o Chris” (que se passa nos anos 80), certeza que vai lembrar do episódio em que o Chris descobre que seus pais ouviam os discos do Richard Pryor , que foi um dos maiores comediantes de todos os tempos no Estados Unidos. Richard Pryor é uma das maiores referencias do Chris Rock, que também é comediante. Foto: Richard Pryor Já no Brasil, é algo um pouco recente que por muito tempo ficou bem restrito aos boy que já tinham o costume de ir a barzinhos no centro de São Paulo, na zona sul do Rio de Janeiro ou em Curitiba. Inclusive os comediantes também eram em sua maioria e esmagadoramente brancos de classe média e isso por anos moldou o modo de fazer stand-up, pelo menos aqui no eixo Rio x São Paulo

Angola , assim como Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Moçambique, Timor-Leste e Macau foram colônia de Portugal . Sendo assim o que nos une além de laços genéticos (falando em relação aos países africanos, já que Timor-Leste e Macau ficam na Asia), é a língua.  Angola fica do lado da costa ocidental do continente africano, portanto é banhado pelo oceano atlântico, em linha reta da de frente com a costa nordestina do Brasil. Angola leva esse nome por conta do antigo Reino do Dongo , N’gola era um titulo em que os reis tinham. O termo tem raiz em outro termo de nome Ngolo que significa “Força” em quimbundo e em Quicongo , línguas dos povos Ambundos e Congos.   A música e a dança é uma das manifestações mais populares de Angola. Luanda , a capital do pais, é o berço de ritmos como: Kuduro, Adoço (uma mistura de house com kuduro), Merengue (chega ao pais por influência cubana na época da guerra civil contra a colonização portuguesa), Kazukuta, Kilapanda e o Semb

“Imagine” é o mais recente single do rapper Common em parceria com a cantora PJ. Neste som o rapper de Chicago, Illinois cria e narra o mundo ideal para ele e a maioria dos pretos em qualquer parte do mundo. Em “Imagine”, Common visualiza um lugar sem violência policial, com água potável, um lugar verde, um local onde os pretos se sintam donos de si e dono de seus próprios negócios e uma gama de outras fitas. O som começa com o poderoso refrão da cantado perfeitamente pela PJ : “Estou sonhando com um paraíso Em algum lugar um pouco parisiense , onde eu quero estar Vamos viajar para o lado mais verde Um lindo lugar dentro da minha mente Você não quer ver?” Detalhe irrelevante, mas acho valido: Não sei se foi o Common que escreveu o refrão, mas a citação de um lugar como PARIS, se deve ao fato de a maioria dos afro-estadunidenses acharem chique tudo que vem da França. Assim como os pretos no Brasil acham que tudo que vem do Estados Unidos é chique. O Common cria esse mundo perfeito com

Eu queria ter, pra testar e ver, um malote, com glória, fama, embrulhado em pacote. Se é isso que 'cês quer, vem pegar, jogar num rio de merda e ver vários pular! Racionais - Vida Loka (parte 2) Antes de entrarmos no assunto principal gostaria apenas de pontuar uma coisa, MEU DEUS DO CÉU JOVI, PONHA-SE NO SEU LUGAR PORRAAA, NÉ SAUDOSISMO NÃO, AIN GUARDINHAMM, É SÓ BOM SENSO PORRA!!!! CÊS NÃO INVENTARAM A RODA NÃO FAMÍLIA, É SÓ BUSCAR AÍ, NEM PRECISA IR LONGE NÃO, PELO CONTRÁRIO, PODE SER REFERÊNCIA PRA VOCÊS FAZEREM AS COISAS QUE FAZEM MELHOR. MAS VAMO LÁ! Bom, passado pouco tempo depois do rapper GOG ser ridicularizado por um idiota, agora pasmem, me deparo com uma nova palhaçada com o KL Jay. Eu tento fugir de perreco, mas os prints chegam até mim e infelizmente eu entro em combustão porque não é possível ler algumas coisas. Ontem, dia 15, nos comentários de uma página que já me faz revirar os olhos, um cidadão disse que o KL Jay era flopado pois só tinha 22k de ouvintes mensais

5° Elemento 9 álbuns são pouco, mas deixamos aqui ótimos álbuns feito em português ou kriol para vocês conhecerem alguns artistas e se motivarem a conhecer mais sobre o rap africano ou feito por africanos na diáspora. Afinal Hip Hop é conhecimento né, tio! *Detalhe importante: usamos o critério de álbuns lançados de 2017 pra cá* Qual ficou de fora? Comenta aí! Keita Mayanda é um dos grandes rappers da lusofonia e sem dúvida sua discografia é uma das melhores já escrita em português. Conheci o rapper quando tive acesso a seu álbum “O Homem e o Artista” (2006), um clássico do rap! Keita é conhecido por seu estilo contundente nas rimas, o rapper não desperdiça nenhuma rima. Dificilmente algum som dele não vai te fazer refletir sobre algo. Como um bom admirador e apreciador de boombap, garanto que o álbum vale muito apena ouvir, seja pela sua produção sonora, quanto sua escrita.  Composto por 10 faixas, o álbum conta com participações de Kennedy Ribeiro (produção), Leonardo Wawuti (produçã