O Hip-Hop é determinante na formação de caráter, na construção e reparação da autoestima de muita gente. Artistas como Jay-z inspirara e fizeram que pessoas possam crer e ser bem mais, através de suas letras e vídeo clipes. Até hoje muitos se inspiram nos rappers e mcs no modo de vestir falar. No entanto, essa busca pela ascensão socioeconômica tem diversas armadilhas.
“Quantos de nós se perdeu nessa busca pelos bens materiais, quantos de nós morreu ao buscar atalhos para conquistar coisas que o sistema determinou que para sermos bem quistos, bem vistos, para sermos alguém precisávamos ter”, comenta Max
A linha que separa a construção da auto estima, da ostentação e da vaidade é muito tênue e muitos seguem buscando equilíbrio dentro dela.
A faixa "Sonhos de grandeza" é sobre este conflito. Sobre a juventude negra e as implicações da nossa ascensão socioeconômica e sobre o empoderamento e suas múltiplas formas e perspectivas.
Confira:
Max Souza nasceu em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Seu primeiro contato com o rap ocorreu quando ainda era criança. Desde então, o artista seguiu ouvindo o gênero musical e sua primeira experiência como membro ativo do movimento hip hop foi através das batalhas de mc’s no tradicional Viaduto Santa Tereza. O artista trata em suas letras de questões da subjetividade humana sem deixar de lado as pautas sociais envolvidas no cotidiano dos negros. Fato este abordado em seu primeiro single "Sangue, Suor e Lágrimas", no qual Max Souza, com a colaboração de artistas negros locais, retrata o genocídio e a marginalização da juventude preta.
A força da canção o levou a tornar-se um dos cinco finalistas do “Festival Sons da Ruas”, no qual concorreu com novos talentos do rap nacional e foi selecionado para realizar um grande show na Arena Corinthians, em São Paulo/SP, dividindo o palco com grandes nomes, como Emicida, Criolo, Rael e Marechal. O acolhimento do público à abordagem concebeu a segunda parte do projeto com a participação do já consagrado nacionalmente Djonga, além de Sarah Guedes e Kainná Tawá, brilhantes artistas e representantes da cultura negra na cena belo-horizontina.
Hoje, em uma nova fase, Max se prepara para o lançamento do seu novo EP produzido em colaboração com Vitor Akin Salute! Vol, 1 onde explora o DRILL, subgênero reverberado nos guetos de Londres e Chicago, que segue em ascensão na cena do rap nacional. O projeto conta ainda com a participação de SANT, IZA SABINO E JVTPHILL.
Creditos:::: Cultura Hip Hop RACIONAIS E OS 17 ANOS DE HOLOCAUSTO Leitoras e leitores do Cultura Hip-Hop, finalmente consegui passar para o disco rígido do computador um texto que há muito tempo vinha maturando: uma espécie de "ensaio-tributo" ao disco mais importante do rap brasileiro, que completará 17 anos agora em 2008. Falo de "Holocausto Urbano", do grupo paulistano Racionais MC's. Como de costume, uma pequena digressão. É muito disseminada em nosso país a crença de que o brasileiro não tem memória. Fala-se muito por aí que não cultuamos nossos antepassados nem nossa rica história sociocultural. No que diz respeito ao hip-hop, cabe a nós, formadores de opinião minimamente responsáveis, tentar mudar essa trajetória de descaso e esquecimento. Assim, o sítio Cultura Hip-Hop tornou-se mais um dos espaços de preservação e disseminação da rica história do hip-hop brasileiro. Olha, já temos muita história pra contar, apesar do espaço relativamente curto d
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