A comédia também fala a língua da quebrada
Da esquerda pra direita: Niny Magalhães, Felipe Kot, Douglas Zoio, Bruna Braga, Big Jaum e Guilherme Junior A cultura do Stand-Up neste formato em que nós conhecemos, que é a comédia de cara limpa, no Estados Unidos é algo mais antigo e popular. Se você já assistiu ao seriado “Todo Mundo Odeia o Chris” (que se passa nos anos 80), certeza que vai lembrar do episódio em que o Chris descobre que seus pais ouviam os discos do Richard Pryor , que foi um dos maiores comediantes de todos os tempos no Estados Unidos. Richard Pryor é uma das maiores referencias do Chris Rock, que também é comediante. Foto: Richard Pryor Já no Brasil, é algo um pouco recente que por muito tempo ficou bem restrito aos boy que já tinham o costume de ir a barzinhos no centro de São Paulo, na zona sul do Rio de Janeiro ou em Curitiba. Inclusive os comediantes também eram em sua maioria e esmagadoramente brancos de classe média e isso por anos moldou o modo de fazer stand-up, pelo menos aqui no eixo Rio x São Paulo