O Noticiário Periférico teve o prazer de conversar com Rúbia, do lendário trio RPW
Tivemos o imenso prazer em entrevistar um dos maiores ícones do rap brasileiro, Rúbia Paula Fraga, mais conhecida como Rúbia RPW.
Nem em nosso maior sonho, acharíamos que nós teríamos o prazer de entrevistar esta importantíssima mulher que contribuiu muito para o rap.
Não darei muito spoiler sobre o que a Rúbia falou, mas conversamos com ela sobre: Seu começo no rap, varias fita sobre o RPW, Machismo no rap, Bate Cabeça e muito mais. Confira!
Não darei muito spoiler sobre o que a Rúbia falou, mas conversamos com ela sobre: Seu começo no rap, varias fita sobre o RPW, Machismo no rap, Bate Cabeça e muito mais. Confira!
Sempre começo as entrevistas, pedindo para o convidado se apresentar, mas quem não conhece a Rúbia do RPW? Dispensa qualquer apresentação. Mas quero saber, quem é a Rúbia Paula Fraga?
R: Quero deixar registrado que é uma honra ser entrevistada pelo Noticiário Periférico, um dos poucos veículos que efetivamente respeita a história do Hip Hop brasileiro, com excelente conteúdo e compromisso com a ética! Muito obrigada pelo convite, estou honrada!
Quem sou eu? Posso dizer que não é muito diferente da Rubia RPW, pois nunca soube lidar com “personagem”. Essa Rubia é mãe, mulher, cabeleireira, estudante de Ciências Sociais lutando dentro de uma universidade pública e tem o Hip Hop como verdadeiro modo de vida. Foi no Hip Hop que me descobri e me transformei. Tenho sonhos, ideais, acúmulo de alegrias, decepções e aprendizados que levo pra vida. Não gosto de estrelismos e vivo da melhor forma que me é possível, simples e honesto. Adoro estar com os amigos, louca por meus filhos (Camila e Jahmal), e um coração mole por trás dessa cara de brava. Dizem que sou legal hahahaha.
Certa vez, você disse que começou a cantar rap, porque viu o Mc Jack e o Thaíde cantando. Como, quando e onde foi isto?
R: Sim verdade! Foi em 1989, e nessa época eu estava recém-separada e com uma criança pequena pra cuidar sozinha, como a grande realidade das maioria das mulheres. Aos poucos estava retomando minha vida social pois sempre fui frequentadora dos bailes black desde os 12 anos, começando nas matinês do Sandália de Prata e Asa Branca, em Pinheiros. O que na época eu conhecia como “balanço” de Sugarhill Gang, Kool Moe Dee, King T, Eric B & Rakin e Whodini, descobri que era rap numa noite em Osasco, numa casa chamada Cobraseixos. Estava lá curtindo a festa e o “baileiro” (era esse o nome que dávamos para os donos de equipes de som black na época) anunciou que o som ia parar para o show. Eu já fiquei brava pois queria continuar dançando, mas mal sabia que ali minha vida ganharia um marco fundamental que levaria pra sempre. E assim que vi o DJ Hum riscando o disco (que mais tarde eu descobriria que era um scratch) e a performance do MC Jack de agasalho, Kangol na cabeça e correntão dourado cantando a famosa introdução da música Corpo Fechado eu fiquei estática e de olhos arregalados, sério! Na sequência entra Thaide, e eu ali, em catarse. Sabia que eu não seria mais a mesma depois disso!
Thaíde e Rúbia (Arquivo pessoal) |
Dando continuidade, quanto tempo demorou pra você fazer rap? E como se formou o RPW?
R: Essa pergunta demanda uma parte importante de minha trajetória pois vários acontecimentos ocorreram entre começar a rimar e formar o RPW, então já aviso que será longa!
Então, logo depois a Kastakas lançou um concurso de rap onde os ganhadores gravariam na coletânea “Vozes de Rua I e II” (que revelou Sistema Negro e Doctors MCs), e eu e o Fábio Macari fomos convidados a sermos jurados. E em um dos grupos concorrentes estava o W-Yo como dançarino. Na hora ele me chamou a atenção pois era alguém que se mostrava totalmente “antenado” ao rap gringo numa época que não existia internet e tínhamos que esperar até 2 da manhã para assistir o Yo! MTV Raps ou comprar as revistas importadas The Source ou Rap Pages e contar com alguém que manjasse de inglês. Macari fez a ponte entre o W e eu e o Paul, e assim nasceu o RPW!
Rúbia com o duo Rap Plus Size no Manos e Minas.
R: Essa pergunta demanda uma parte importante de minha trajetória pois vários acontecimentos ocorreram entre começar a rimar e formar o RPW, então já aviso que será longa!
Na semana seguinte ao show no Cobraseixos começou a minha busca pelas referências, e assim conheci a São Bento e a Galeria Presidente, onde comprei os primeiros discos 12’ na Truck’s Discos que vinham instrumentais e, desta forma, rabiscar meus raps. E nesse mesmo período, no show da Betty Wright na Sociedade Esportiva Palmeiras, conheci outra figura importante na minha formação: Nelson Triunfo. Comecei a frequentar os ensaios do seu grupo Funk Cia que eram realizados no centro, na casa do Lzee (integrante do grupo), e ali foi uma grande escola para mim, observando as danças e as rimas.
Comecei a cantar sozinha com o vinil embaixo do braço e pedindo nas casas pra deixar me apresentar. Nesse tempo tentei trazer algumas amigas para cantar comigo, mas não tive êxito, e eu entendo pois realmente mulher cantando rap nessa época era algo muito raro de se ver. E numa dessas casas que fui me apresentar na zona sul, sempre sozinha com o disco pedindo aos DJs da casa pra soltarem o instrumental, foi que conheci o DJ Paul, que no dia era o DJ residente da festa. Quando comecei a rimar ele veio pra frente do palco e eu não acreditava, fiquei muito feliz pois sempre tomava uns “sai do baile” ou sabotavam meu microfone e nessa noite foi tudo redondo! Logo trocamos contato e começamos a tocar juntos como Rúbia & DJ Paul (numa alusão aos meus ídolos Thaide & DJ Hum).
Nesse período conheci o saudoso Natanael Valência e o DJ Grand Master Ney, que estavam iniciando uma festa semanal que ficou posteriormente conhecida como a “Meca” do Rap em São Paulo: as famosas quartas da equipe SP/DJS no Santana Samba. Fui convidada por eles para organizar as apresentações de grupos e MCs, de onde surgiram grandes nomes do Rap Nacional nos anos 90 como Consciência Humana, Filosofia de Rua, SNJ, RZO, MRN, Lady Rap, entre outros. Eu estava já consolidando meu nome no Hip Hop e então conheci o produtor Fábio Macari, outra personalidade de extrema importância para a minha formação e do RPW, e responsável por quase me matar do coração quando trouxe, numa pacata quarta no Santana Samba nada menos que o DJ Terminator X e Chuck D (na primeira vez que o Public Enemy se apresentou no Brasil ele era o tradutor e nada mais justo que levar os caras pra conhecer onde fervilhada o Rap Nacional nos anos 90)!
Ilustração |
Então, logo depois a Kastakas lançou um concurso de rap onde os ganhadores gravariam na coletânea “Vozes de Rua I e II” (que revelou Sistema Negro e Doctors MCs), e eu e o Fábio Macari fomos convidados a sermos jurados. E em um dos grupos concorrentes estava o W-Yo como dançarino. Na hora ele me chamou a atenção pois era alguém que se mostrava totalmente “antenado” ao rap gringo numa época que não existia internet e tínhamos que esperar até 2 da manhã para assistir o Yo! MTV Raps ou comprar as revistas importadas The Source ou Rap Pages e contar com alguém que manjasse de inglês. Macari fez a ponte entre o W e eu e o Paul, e assim nasceu o RPW!
Em 1997, na música "Vergonha na cara", que está no álbum "Está na área", você já falava sobre o machismo. 1997 são 20 anos atrás, céloko!, eu tinha 10 anos de idade e, conheci o RPW por volta dos 13, portanto não lembro. Como os homens receberam este seu posicionamento? Houve boicote, diss, algum embate?
R: Meu primeiro registro fonográfico foi na coletânea Movimento Hip Hop e eu vim com uma música chamada Discriminadas. A letra já falava do machismo, e no álbum RPW Está Na Área dei continuidade ao discurso com essa música que você citou. Lógico que teve muita cara torta de alguns manos mas eu, além de me impor muito no palco até por uma questão de “sobrevivência”, tinha meus irmãos no apoio dando aval total, mesmo eles sendo bombardeados por vários caras que achavam um absurdo eles terem uma mulher linha de frente MC. A real é que as mulheres no rap estão há milianos falando do machismo como por exemplo Lady Rap, que era um grupo feminino e feminista que já tinha uma postura de combate e isso é até hoje, com as minas da nova geração batendo forte nessa tecla que ainda se faz necessária.
Já que tocamos no machismo, nos anos 90 praticamente todas as mulheres do rap tinha um visual masculino. Era o único jeito de ser respeitada em meio a tanto homem? Teve alguma situação que você teve que chegar no cara e dizer: baixa a bola ai filhão!
R: Sim. Além da questão de pertencimento a uma cultura através da identificação estética, era uma forma também dos manos não nos objetificarem e fazer com que prestassem atenção nas mensagens em nossos raps. Nos anos 2000 essa cena começou a tomar outro formato com o advento dos coletivos femininos de Hip Hop e, consequentemente, a entrada mais ampla do feminismo e empoderamento, não só através das letras mas também das vestimentas, que permitiram que as manas pudessem ter a liberdade de se apresentar como quisessem, de calça larga ou de minissaia, e não dar o direito de as julgarem por isso. Um homem falar para uma mulher que não tem que ficar falando do machismo equivale a um branco falar para um preto que não tem que ficar falando de racismo. Essas coisas não vão “sumir” só porque não será mais falado. Falo mesmo e vai ficar pior...
O RPW sempre fez este Crossover do rap com rock, por você ser branca, penso eu que geral achou que você que trouxe isto para o grupo, (estereótipo errado) mas para a surpresa de muitos, inclusive a minha, foi o W-YO que trouxe. Você já gostava de rock ou teve um certo receio de fazer esta mistura? Posso estar errado, se tiver corrija por favor. Mas não tinha nada parecido no Brasil.
R: Isso dos estereótipos pegou em cheio eu e o W. Todos sempre acharam que eu era do rock e ele dos bailes black. A real é que eu na adolescência era “função” (nome dado as pessoas que frequentavam os bailes blacks dos anos 80) e o W era baterista de uma banda de death metal chamada Megaforce. Com a entrada do W e sua bagagem musical do rock/hardcore/punk foi que eu e o Paul conhecemos o crossover, algo que até então no Brasil ninguém tinha feito ainda. Rolou muito natural essa fusão das bagagens da música negra que eu e o Paul trouxemos com as influências musicais do W. E o Fábio Macari foi o responsável por direcionar esse caldeirão de informações e assim, criarmos meio que sem querer, um novo estilo no Rap Nacional: o Bate Cabeça.
Uma de várias particularidades do RPW, são as capas em desenhos/caricaturas, como surgiu a ideia? E porque adotaram isto em todos os álbuns?
R: A ideia era realmente ir na contramão de tudo que estava sendo feito no início dos anos 90: ao invés das roupas pretas, usávamos coloridas e de marcas de skate; os beats, ao invés de lentos e pesados, eram rápidos e com arranjos/samples diferentes dos usados; ao invés de ser um grupo só de homens e, as vezes, com uma mulher fazendo os backing vocal nos refrões, era um homem e uma mina “linha de frente” e letristas em equidade. Então a ideia de usar desenhos nossos ao invés de fotos contou com o excelente trabalho do artista plástico e cartunista Policena, que assina todas nossas capas e flyers, e se tornou marca registrada do RPW.
Recentemente, na música "Sulicidio" do Baco com Diomedes, rolou uma citação ao "bate cabeça". No vídeo da música "999" rola um bate cabeça monstro numa apresentação do baco em Olinda. Apesar do Trap ser rap, o pessoal jovem que curte Trap, meio que é desassociado do rap. Eles batem cabeça sem saber porque tão batendo cabeça e quem criou isto, saca? Você acha que isto é um problema de geração ou do gênero?
R: Depois do surgimento do bate cabeça nenhum show de rap foi mais o mesmo. Antes o show era catártico com o público parado, hoje não mais. E sim, acredito que seja uma questão geracional pois é uma pequena parcela dos atuais fãs de rap que busca a História, e consequentemente, saber a origem dos estilos, inclusive do Bate Cabeça. Mas eu levo essa troca de energia do público nos shows como algo positivo e atemporal, e o rap só ganhou com essa dinâmica da expressão corporal peculiar que agrega hoje todos os shows. O bate cabeça é o fã mais fiel do rap e ele vai pular e empurrar em qualquer estilo, pode acreditar!
Quando você olha pra trás e, vê toda a caminhada do RPW, que é um grupo que não foi só mais um, ele chegou e trouxe coisas novas que foram incorporadas da cultura do rap nacional. Como você se sente, o que vem na sua cabeça, você imaginava algo parecido?
R: Realmente fomos audaciosos, pensando nisso hoje, mas éramos três jovens idealistas que só queriam fazer rimas e trazer mensagens positivas. Não existia “hype” ou qualquer coisa do gênero que existe hoje ao qual o rap acabou sendo condicionado. Os nossos “likes” eram cada fã ali, no show, cantando com a gente e batendo cabeça. Para nós foi mesmo uma surpresa nos tornarmos o que hoje somos, sem gestão de marketing, assessoria de imprensa ou algo do gênero. Acho que a frase que o Branco P9 diz no nosso DVD comemorativo de 20 anos sintetiza bem: “uns fazem sucesso, outros, história”. E tenho muito orgulho da trajetória de 25 anos do RPW!
Um bagulho que eu admiro em você Rubia, é como você trata as meninas mais nova geração do rap. Diferente dos homens, você dialoga com a nova geração que se espelhou e ainda se espelha em você. Qual a importância deste dialogo?
R: Costumo dizer que não ficarei pra semente. Minhas sementes são as novas gerações de mulheres MCs que a cada década surgem. E pra mim, cada mulher que empunha um microfone e traz sua mensagem, seja ela qual for e em que estilo for, já é uma guerreira! Sempre quis estar perto da nova geração, elas me alimentam a alma de esperança e a certeza que o meu trabalho e de minhas antecessoras como Sharylaine, Sweet Lee e MC Regina foi alcançado com sucesso. Um fenômeno importante a ser colocado é que, entre a nova geração de mulheres, existe uma preocupação muito maior no comparativo aos homens em relação ao resgate e busca da História do rap, em especial das mulheres pioneiras. Elas vão atrás para saber quem foi quem na trajetória do rap nacional e existe uma contrapartida das veteranas muito boa e receptiva. Tanto que sempre aparecem raps gravados com MCs da nova e velha escola feminina. Um exemplo é a música que gravei com Rap Plus Size, que considero um grupo importante no empoderamento feminino do rap atual e com um trabalho de base essencial no combate ao machismo.
Rúbia com o duo Rap Plus Size no Manos e Minas.
Uma das frases mais famosas do RPW é: Sexo, cerveja, Skate e muita consciência. O grupo sempre foi conhecido por ser uma opção alternativa do rap que se tocava na época, uso a palavra alternativa, porque o grupo surge em meio ao "boom" do gangsta rap.
Outros grupos torceram o nariz pra vocês? O público abraçou o RPW assim de primeira?
R: Não foi realmente fácil nosso início. Estávamos “quebrando” uma espécie de tradição no rap, logo sofremos vários boicotes e muitos grupos nos deram as costas. Em contrapartida, agregamos um novo público aos tradicionais dos shows de rap: skatistas, punks e rokers. E depois de um tempo conquistamos nosso espaço e o respeito de todas as vertentes do rap pois mostramos que, apesar do tom descontraído, levávamos nosso trabalho muito a sério.
Você era uma grande amiga da Dina Di, como era sua relação com a saudosa Dina Di ?
R: A Viviane é uma pessoa fundamental na minha vida. Eu a conheci no camarim do Nifama Clube em Campinas num show do RPW quando ela nem era a Dina Di ainda. Nos tornamos amigas de cara e eu tive a grande honra, junto com uma parceira da época, a Vilma, de ver sua primeira apresentação. Vestia um sobretudo que chegava aos pés, óculos escuros e logo de cara mostrava ao que veio, numa rima visceral que depois todos conheceriam como Confidências de Uma Presidiária. Aquela MC forte, de presença marcante e dona de uma das melhores linhas e flow do rap nacional até hoje era uma pessoa muito simples e generosa. Apesar de uma vida marcada por muitas perdas violentas e dores reais, sempre tinha um sorriso para os seus. Fui privilegiada em termos gravado um som juntas, a Efeito da Balada, que escrevemos e gravamos em um dia! E eu nunca vou esquecer dela rindo do meu sotaque paulista gravando a intro da música, a cada vez que eu falava “E aí, Dina Di, firmeza?”. Foi uma luta pra essa mulher parar de rir de mim no estúdio! Enfim, trago muitas lembranças de nossa convivência e essa entrevista ficaria muito extensa. O que posso afirmar é que ela faz muita falta pro rap e para minha vida.
A Sharylaine é rainha e pioneira do rap brasileiro, Lady Rap monstra. Mas você e a Dina Di foram as que despontaram e tiveram um alcance maior. E querendo ou não, você é a grande referência feminina no rap.
Em algum momento isto foi um fardo pra você? Falo no sentido da responsabilidade que isto traz.
R: Sim e não. Sim no sentido de você acabar se vendo como referência para muita gente e isso demanda uma responsabilidade gigantesca nas costas! O MC é um formador de opinião e venho de uma escola que o discurso deve estar alinhado à postura sempre e validado nas ruas, coisa que hoje em dia parece que poucos tem essa preocupação, sendo que o público do rap majoritariamente é composto por adolescentes em fase de formação, seja em que época for. E o discurso é uma arma, que pode ser salvadora ou letal. E não no sentido que a Rubia sempre foi a mesma no palco, na mesa de debate ou no churrasco dos parças, então não existe um personagem ou uma máscara na MC. A Rubia Paula é a Rubia RPW e vice-versa.
Como você analisaria a influência do rap e do hip hop na sua vida? Se puder descrever para nós.
R: Sintetizo em uma frase: Se existe uma alma em mim, ela se chama Hip Hop. Sem o Hip Hop eu não seria quem sou hoje. O Hip Hop me deu base, educação, vivência, postura. Criei meus filhos ouvindo rap. Todas as dinâmicas das esferas da minha vida estão atreladas ao Hip Hop de alguma forma. Costumo dizer que existe a Rubia antes de 89 e depois de 89. Ou seja, eu sem o Hip Hop não teria alma!
Muito obrigado por esta entrevista Rúbia, estamos felizes de verdade, é mais que a realização de um sonho. Sonho de fã é ir no show, tirar foto, conversar e tal. Te entrevistar é algo inenarrável. Amamos você Rúbia.
Amo vocês AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Saiba mais sobre nossa rainha nesta homenagem que soltamos nesta segunda-feira (22/01).
Esse post dedicamos a rainha do UBC!
Madrugada do dia 3 de dezembro de 2017, cerca de 1 hora da manhã, sentada na rodoviária do Tietê esperando pra retornar pra casa, pós o melhor show que eu presenciei no ano, do Raekwon, eu Ana, me pego a pensar ... CARALHO MALUCO, EU ACABEI DE ENTRAR NA RODA DE BATE CABEÇA COM A RÚBIA DO RPW!
Tenho certeza que essa foi a sensação comum a muitas e muitos presentes no Festival Batuque 2017, e em todos os outros eventos que tem o prazer de trombar essa mulher. Tendo esse fato como start, eu e meu parceiro Anderson Hebreu decidimos montar essa matéria surpresa, quem é Rúbia Paula Fraga e porque todo esse sentimento de gratidão por essa mulher incrível? Então essa parte da matéria vem apresentar essa mulher incrível pelos olhos de outras mulheres, e logo menos pelos olhos dela mesma. Espero que gostem, porque nós amamos!
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