Esse post dedicamos a UBC!


Numa breve pesquisa na internet sobre a origem do “bate-cabeça”, é possível achar várias formas de explicar o termo, mas nenhuma delas se aproxima do que é estar no meio do bate. Para ter uma dimensão sobre a história do “headbanging” (termo original em inglês), é necessário examinar os componentes de movimento e significado que fazem parte desta prática.
O clássico som do Doctor MC's, alerta, quem não for maloqueiro, vai se perder. Recomendamos que você dê play na pequena e pesada playlist feita pela Ana, e siga em frente.


Essa semana Fábio Andrade, fotografo e colaborador no Coletivo Nômades/SP nos deu a honra de conhecer um ensaio que ele realizou, referente ao bate-cabeça na cultura Hip-Hop/Rap. As fotografias de Fábio Andrade realizadas em shows e eventos de Hip-Hop nacional, em São Paulo/Brasil, entre 2016 a 2017. O autor tem como foco principal as expressões faciais, movimentos corporais e a relação entre indivíduo e espaço para melhor demonstrar o movimento Hip-Hop através da explosão da dança e tentar transmitir de forma natural os sentimentos e toda a efervescência de estar num bate-cabeça, que aparentemente se consiste em movimentos violentos e inquietantes, mas que possui grande respeito e proteção com a condição física do próximo. Confiram parte do trabalho abaixo.








Esse ensaio foi desenvolvido por impulso artístico, estético e emocional. Propõe ao público, imagens da dança em seu potencial, evidenciando o bem estar coletivo de diversão, prazer e fraternidade, ao som de Wu-Tang Clan, Cypress Hill, Onyx, Public Enemy e entre os nacionais RPW e Doctor MC's, vanguardistas do estilo "bate-cabeça" (anos 90) derivado do termo norte-americano "Headbanging" que se dá na movimentação verticalizada dos cabelos dos fãs de heavy metal.” - Trecho extraído do material cedido pelo artista.






Todas as fotos publicadas são de autoria do fotógrafo Fábio Andrade.

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