República do lixo #PoesiaPeriferica



Fiz uma poesia,
só que ela era um lixo.
Deixei na rua,
não levaram;
veio a chuva,
que a carregou.

A poesia entupiu bueiros,
a rua encheu,
uma criança morreu,
 o Prefeito correu,
e a pobre poesia...
Foi decretada culpada
por tudo o que aconteceu.



Blog reflexivo onde as palavras nunca voltam vazias.

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