Em solo, Edi Rock, dos Racionais MC´s, explora lado ‘sentimental’ da música negra
Edi Rock é um típico caso de que nem tudo é o que parece. A voz grave e forte é familiar para quem convive há décadas com as músicas dos Racionais MC´s, grupo que integra ao lado de Mano Brown, Ice Blue e KL Jay. Mas Edivaldo Pereira Alves, 42 anos, no fundo, é um cara sensível, que gosta de blues, soul e de músicas melódicas.
“Esse lado mais triste é o que eu curto mais. Mais sentimental, que vai no coração das pessoas. Foi no meu, então, pô, se foi no meu, pode ir em vários”, conta em entrevista por telefone ao Virgula Música.
O autor de sons cabulosos como Mágico de Oz, Rapaz Comum, A Vida é um Desafio e Negro Drama, que lançou recentemente seu primeiro álbum solo Contra Nós Ninguém Será (Baguá Records), defende que o gênero passa por uma evolução. “O rap enxergou que pode falar de qualquer assunto, na batida. Porque a verdade é a realidade e a realidade não é uma só, são várias”, filosofou.
Para Edi, em comparação com a época em que começou, nos anos 80, o “rap está com a mente mais aberta e fala de outras coisas, além de política. É a evolução”. Leia a conversa com o músico que surpreende em seu disco pela complexidade dos arranjos, que não deixa nada a desejar ao rap internacional, e pela variação de gêneros musicais, como reggae, música brasileira, latina, raggamuffin.
O trabalho teve participação especial de Seu Jorge no hit That's My Way e ainda contou comFalcão (O Rappa), Alexandre Carlo (Natiruts), Helião, Sandrão, Ndee Naldinho, Flora Matos, Rael,Tulio Dek, DBS, Emicida, Vanessa Jackson, Karin Hills, Marina De La Riva, Dexter, Ice Blue, KL Jay eMano Brown, entre outros.
CONFIRA A ENTREVISTA NA INTEGRA AQUI
Comentários
Postar um comentário