Vale Apena Ver (Ouvir) Di Novu - 509E Oitavo Anjo.
Carreira
O grupo surgiu dentro do complexo penitenciário Carandiru: Dexter e Afro-X dividiam a mesma cela, e os dois tinham dom de compor músicas de rap. Logo após o lançamento da primeira música do 509-E, "Barril de Pólvora" o sucesso foi grande e os dois artistas começaram a produzir novas músicas.[1] Em 2000, lançaram o primeiro CD: Provérbios 13, com participações especiais de Mano Brown, Edy Rock, MV Bill e DJ Hum. O destaque do CD foi a faixa "Oitavo Anjo", cantada por Dexter.
O grupo estava no seu auge, quando as coisas começaram a piorar. Convocados por um debate na Rede Globo, a dupla ficou visada pelas autoridades por falarem coisas fortes. Tornaram-se inimigos dos policiais principalmente após a rebelião que resultou na extinção do Carandiru. Após esse episódio, o grupo foi proibido de fazer shows na rua.Após um tempo, Afro-X ganhou liberdade e o 509-E lançou seu segundo e último trabalho, MMII DC (2002 Depois de Cristo).[3] Os dois integrantes começaram a se desentender e o grupo terminou em 2003.
Sobre o fim do grupo, o rapper Dexter afirmou o seguinte:
O 509-E acabou por vários motivos. Um grupo de RAP é como uma igreja, a partir do momento que você não concorda com aquela doutrina e aquilo te incomoda, você muda de igreja, porém, seu Deus vai continuar sendo o mesmo e estará dentro do seu coração. Você só vai mudar de placa, mas a sua essência continuará sendo a mesma. Depois que o Afro-X foi pra rua, algumas coisas mudaram e naturalmente nos afastamos um do outro. Ele passou a falar de coisas que estava vivendo no momento, que é natural. E eu, continuei falando das mesmas coisas que já havia falado nos outros discos, porém, de um outro jeito, é lógico. Ideologicamente falando, nos distanciamos também, o barato começou a me incomodar e optei pelo fim do grupo.
Atualmente, Dexter segue carreira solo e já lançou dois álbuns; Afro-X permaneceu um tempo no rap, afastou-se e voltou novamente, se tornou conhecido nacionalmente por casar com Simony, e atualmente é educador.
Em 2009, é lançado um documentário sobre o 509-E, chamado Entre a Luz e a Sombra. Dirigido por Luciana Burlamaqui, ele investiga a violência do Brasil a partir da formação da dupla Dexter e Afro-X dentro do Carandiru.Lançado nos cinemas no dia 27 de novembro de 2009, em 14 de novembro já recebu o primeiro prêmio: venceu a 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul.
O grupo surgiu dentro do complexo penitenciário Carandiru: Dexter e Afro-X dividiam a mesma cela, e os dois tinham dom de compor músicas de rap. Logo após o lançamento da primeira música do 509-E, "Barril de Pólvora" o sucesso foi grande e os dois artistas começaram a produzir novas músicas.[1] Em 2000, lançaram o primeiro CD: Provérbios 13, com participações especiais de Mano Brown, Edy Rock, MV Bill e DJ Hum. O destaque do CD foi a faixa "Oitavo Anjo", cantada por Dexter.
O grupo estava no seu auge, quando as coisas começaram a piorar. Convocados por um debate na Rede Globo, a dupla ficou visada pelas autoridades por falarem coisas fortes. Tornaram-se inimigos dos policiais principalmente após a rebelião que resultou na extinção do Carandiru. Após esse episódio, o grupo foi proibido de fazer shows na rua.Após um tempo, Afro-X ganhou liberdade e o 509-E lançou seu segundo e último trabalho, MMII DC (2002 Depois de Cristo).[3] Os dois integrantes começaram a se desentender e o grupo terminou em 2003.
Sobre o fim do grupo, o rapper Dexter afirmou o seguinte:
O 509-E acabou por vários motivos. Um grupo de RAP é como uma igreja, a partir do momento que você não concorda com aquela doutrina e aquilo te incomoda, você muda de igreja, porém, seu Deus vai continuar sendo o mesmo e estará dentro do seu coração. Você só vai mudar de placa, mas a sua essência continuará sendo a mesma. Depois que o Afro-X foi pra rua, algumas coisas mudaram e naturalmente nos afastamos um do outro. Ele passou a falar de coisas que estava vivendo no momento, que é natural. E eu, continuei falando das mesmas coisas que já havia falado nos outros discos, porém, de um outro jeito, é lógico. Ideologicamente falando, nos distanciamos também, o barato começou a me incomodar e optei pelo fim do grupo.
Atualmente, Dexter segue carreira solo e já lançou dois álbuns; Afro-X permaneceu um tempo no rap, afastou-se e voltou novamente, se tornou conhecido nacionalmente por casar com Simony, e atualmente é educador.
Em 2009, é lançado um documentário sobre o 509-E, chamado Entre a Luz e a Sombra. Dirigido por Luciana Burlamaqui, ele investiga a violência do Brasil a partir da formação da dupla Dexter e Afro-X dentro do Carandiru.Lançado nos cinemas no dia 27 de novembro de 2009, em 14 de novembro já recebu o primeiro prêmio: venceu a 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul.
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