Negro Em Foco - Censo contará Afro-Argentinos depois de cem anos
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Depois de 100 anos, o censo argentino vai saber quantas pessoas de ascendência africana existem no país. Desde 1896, o número de afro-argentinos não é contabilizado. Com o resultado, o objetivo é criar programs de inclusão e visibilidade para a comunidade afrodescedente argentina, que estima-se seja cerca de duas milhões de pessoas.
Considerado o país "branco" das Américas, Argentina chegou a ter cinco cidadãos negros para cada branco. Acredita-se que parte da comunidade negra desapareceu durante a guerra da Tríplice Aliança, onde os negros eram os primeiros na linha de combate e depois da guerra muitos morreram de Febre Amarela.
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Argentinos fican surpresos quando chegam aos Estados Unidos e são chamados de hispânicos. A maioria dos gaúchos se vê como um país branco povoado por europeus.
Durante a Conferência contra o Racismo da ONU, en Durban, a ong Africa Vive apresentou uma largo estudo sobre as condições dos afro-argentinos. O relatório apontou que a comunidade afro sofre com grande número de desemprego e dificuldade de naturalização.
"Minorias na Argentina, sejam indígena ou negra, sofrem de invisibilidade e falta de organização", disse Mercedes Boschi, que trabalha na Comissão de Direitos Humanos no país.
UMA VITÓRIA DA COMUNIDADE AFRO ARGENTINA.
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