Movimento hip hop fez manifestação na frente do Shopping Palladium, no Portão
Uma manifestação contra a discriminação dos jovens da periferia reuniu ontem à tarde 500 pessoas em frente ao Shopping Palladium, no bairro Portão. O protesto foi organizado pela Nação Hip Hop. O shopping é acusado de discriminação por não permitir a entrada de rapazes e meninas do movimento hip hop.
Comandados pelo coordenador da Nação, Will do Hip-Hop, que que tem mais de uma década de militância na comunidade hip hop e quase duas décadas como organizador de atividades culturais, vários artistas e representantes de grupos fizeram suas intervenções musicais e falaram para a platéia instalada em um trecho de via interditada para obras da Avenida Kennedy. A Polícia Militar acompanhava tudo nas proximidades. Participaram também do protesto a Nação Zulu, entidade internacional, A Frente Revolucionária das Favelas, a Coordenação de Movimentos Sociais e o MH20 – Movimento Hip Hop Organizado.
“Estamos aqui em defesa ao movimento hip- hop. Disseram que nós éramos os baderneiros, alegam que causamos transtorno, então estamos porque queremos o livre acesso a que temos direito e para mostrar que o hip hop é um movimento social organizado e com um trabalho sério”, defendeu Julio Cesar, o Julião, do MH2O. “Quando há uma apresentação internacional, costuma-se dizer que é um show.
Quando é uma intervenção do hip hop aí dizem que é baderna”, completou Will.
Até o final da tarde, em vários momentos o problema da discriminação foi vinculado com a falta de opções de cultura e lazer para os jovens que moram na periferia. Segundo os líderes que estiveram presentes, esse tipo de discriminação não é um caso isolado em Curitiba. O jovem da periferia, argumentam, não tem um lugar de lazer e é cada vez mais empurrado para o álcool e para as drogas. “Até a geografia de Curitiba é excludente, existe uma zona A e o resto é tudo periferia. E este shopping simbiliza isso”.
Comandados pelo coordenador da Nação, Will do Hip-Hop, que que tem mais de uma década de militância na comunidade hip hop e quase duas décadas como organizador de atividades culturais, vários artistas e representantes de grupos fizeram suas intervenções musicais e falaram para a platéia instalada em um trecho de via interditada para obras da Avenida Kennedy. A Polícia Militar acompanhava tudo nas proximidades. Participaram também do protesto a Nação Zulu, entidade internacional, A Frente Revolucionária das Favelas, a Coordenação de Movimentos Sociais e o MH20 – Movimento Hip Hop Organizado.
“Estamos aqui em defesa ao movimento hip- hop. Disseram que nós éramos os baderneiros, alegam que causamos transtorno, então estamos porque queremos o livre acesso a que temos direito e para mostrar que o hip hop é um movimento social organizado e com um trabalho sério”, defendeu Julio Cesar, o Julião, do MH2O. “Quando há uma apresentação internacional, costuma-se dizer que é um show.
Quando é uma intervenção do hip hop aí dizem que é baderna”, completou Will.
Até o final da tarde, em vários momentos o problema da discriminação foi vinculado com a falta de opções de cultura e lazer para os jovens que moram na periferia. Segundo os líderes que estiveram presentes, esse tipo de discriminação não é um caso isolado em Curitiba. O jovem da periferia, argumentam, não tem um lugar de lazer e é cada vez mais empurrado para o álcool e para as drogas. “Até a geografia de Curitiba é excludente, existe uma zona A e o resto é tudo periferia. E este shopping simbiliza isso”.
Texto: Adriane Perin, do Jornal do Estado
Foto: Jonas Oliveira
Fonte: Bem Paraná/Rapnacional
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